Lança de Cabocla

Lança de Cabocla é um projeto de criação em dança que propõe um processo de trabalho em comum acordo com outras cosmologias e “seres interessantes que têm uma perspectiva sobre a existência.” (KRENAK, 2019). Trata-se de pesquisar um dançar com as plantas de proteção, aliado às danças de caboclo. Dançar uma defesa preparada para um ataque. Dançar o quê de “macumba” as pessoas possuem, às vezes sem saber, mesmo quando dispõem as “Comigo ninguém pode” ou as “Espadas de são Jorge” nas portas de suas casas. Quais são as suas memórias e saberes ancestrais? O que de dança elas sabem e vivem? Aqui escrevo um projeto que intenciona encontrar macumbarias dançantes maiores que o feitiço da pólvora e das políticas de morte (MBEMBE, 2018).

Wellington Gadelha é artista-favelado multidisciplinar, desenvolvo trabalho e pesquisa na Plataforma Afrontamento. Considerada como espaço-pensamento/ação de experimentação e intervenção em cultura e arte, a plataforma atua com foco itinerante e descentralizado em Fortaleza-Ceará / Nordeste Brasileiro, como frente de cuidado, resistência e articulação preta/favelada comunitária. Tenho interesses nas relações no campo contemporâneo a partir da composição com materialidades, improvisação e construção de visualidades na interface das artes visuais, dança, vídeo-dança e processos imersivos em arte-tecnologia e arte sonora, além de integrar uma rede de coletivos que atuam com ênfase nos direitos humanos, periferia e juventude negra no Ceará.

 

Tieta Macau é artista transdisciplinar, filha da serpente, criadora de macumbarias cênicas e outras espirais.Tieta Macau é interessada em processos de criação afroreferenciadas, poéticas populares e afrodiaspóricas, historiografia da arte, escrita em dança entre outras encruzas. Uma das criadoras do Coletivo DiBando, atua em colaboração com vários artistas e grupos entre o Maranhão e o Ceará como Grupo Afrôs, Brecha Coletiva, LABORARTE, Viramundo entre outros. É licenciada em Teatro pela UFMA (MA), cursa o bacharelado em Dança e o mestrado em História Social na UFC (CE), atua na relação constante entre memória, ancestralidades afropindorâmicas, nordeste e poética do rastro.

 

Abeju. E/ou Juliana Rizzo é artista do corpo que estuda produção e criação de sites. Criadora de trabalhos onde o corpo é atravessado por aspectos da visualidade, movimento, expressão urbana e tecnologia. Se interessa atualmente pelas questões de gênero e as referências ao saber de seus mais antigos, pensando produções a partir da criação coletiva e processos colaborativos. Integra a Brecha Coletiva, Coletivo DiBando e Núcleo de Estudos da Performance. É formada pelo Curso Técnico em Dança (CE) e graduanda em Teatro pela UFC.

 

Inaê Moreira – Tutora
Inaê Moreira é formada em Dança pela Funceb e Licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. É também profissional de Circo pela Escuela de Artes Urbanas de Rosário/Argentina. Atualmente vem encontrando caminhos pra desaguar o seu trabalho a partir dos saberes Yorubás, criando performances e ativando espaços coletivos de pesquisa, através do que tem chamado de Dança Intuitiva, onde busca estabelecer uma relação entre movimento e ancestralidade. Atualmente vive na Bahia, onde trabalha como diretora e performer. Em sua trajetória colaborou com artistas em São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro, Cidade do México e Chicago.

Lab. de Artes Visuais

  • 051/Grande Circular
  • Isolamento Compulsório
  • Novas Abordagens Perceptivas do Real
  • Sonho causado pelo voo de uma abelha ao redor de uma romã, um segundo antes de acordar

Lab. de Audiovisual

  • Ocre
  • Estrada Aberta
  • Tempo de matar cachorro
  • Telma
  • Perdido
  • 7 CAIXAS

Lab. de Dança

  • 233 A, 720 Khalos
  • Afrontamento
  • Afrontamento
  • Corpos Embarcados

Lab. de Música

  • Sila Crvs A.O.A
  • Iracema Som Sistema
  • Ode ao Mar Atlântico
  • Orquestra Popular do Nordeste

Lab. de Teatro

  • Caldeirão de água no deserto – realidades e utopias?.
  • DESPEJADAS
  • Nossos Mortos
  • O retorno a Juberlano