Tutores 2020

 

 

Tutores do Laboratório de Artes Visuais

Ana Lira

Foto: Pri Buhr

Tutora dos projetos “Arqueologia de luzes negras’”, de David Felício e Jorge Silvestre, e “Língua Ferina: Artista Retirante e a Fertilização da imagem”, de Maria Macêdo

Ana é artista visual, fotógrafa, curadora, rádio host, escritora e editora baseada em Recife (PE – Brasil). É especialista em teoria e crítica de cultura. Observa a (in)visibilidade como forma de poder e dedica atenção a dinâmicas envolvendo sensibilidades cotidianas. Sua prática é baseada em processos coletivos e parcerias, tendo trabalhado com eles por mais de duas décadas. Nestas iniciativas dedica-se a fortalecer práticas colaborativas de criação que observam as entrelinhas das relações de poder que afetam nosso processo de comunicação, as articulações do cotidiano e a forma como produzimos conhecimento no mundo.

 

 

Elton Panamby

Foto: Verônica Pereira

Tutore dos projetos “na barriga do monstro”, de Charles Lessa, e  “historicizando o invisível”, de soupixo.

Elton Panamby é artista, desensinadore, mãe. Desenvolve trabalhos em múltiplas linguagens ao longo de 12 anos dedicados à pesquisa e criação a partir de limites psicofísicos atrelados a práticas de modificação corporal em experiências rituais, aparições, vultos e visagens. Vem nessa esteira desde a graduação (Comunicação das Artes do Corpo – PUCSP) até o doutorado concluído em 2017 na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Segue suturando na vida após a pós. Passou a gerar sonoridades como prática poética no/do escuro, principalmente nos últimos 5 anos. Seu trabalho é orientado por questões raciais e de gênero.

 

Castiel Vitorino

Tutora dos projetos “Encantadas: saberes mágicos em lugares sagrados”, de Eliana Amorim, e “travestis são como plantas”, de Sy Gomes

Castiel Vitorino Brasileiro (1996). Artista visual, macumbeira e psicóloga formada em Universidade Federal do Espirito Santo. Atualmente mestranda no programa de Psicologia Clínica da PUC-SP. Vive a macumbaria como um jeito de corpo necessário para que a fuga e o descanso aconteçam. Dribla, incorpora e mergulha na diáspora Bantu, e assume a vida como um lugar perecível de liberdade. Atualmente, desenvolve estéticas macumbeiras de sua Espiritualidade e Ancestralidade Travesti. Idealizadora do projeto de imersão em processos criativos decoloniais Devorações. Nasceu em Fonte Grande. Vitória/Espirito Santo – Brasil.

 

Rosana Paulino

Tutora dos projetos “Como construir nosso próprio país”, do coletivo Terroristas del Amor, composto por Dhiovana Barroso e Marissa Noana, e “Plantomorfias: uma coleção de sensibilidades entre corpo e natureza”, de Henrique Braga

Rosana Paulino é artista visual, educadora e pesquisadora. Possui graduação pela Universidade de São Paulo e doutorado pela mesma instituição, na modalidade DD – Doutorado direto. Suas obras questionam o local ocupado pela mulher negra no Brasil e os efeitos deletérios da escravidão em nossa sociedade. Expos em importantes museus no país e no exterior e tem obras em instituições como a Pinacoteca do Estado (SP), MASP (SP), MALBA (Argentina) e UNM – University of New Mexico Art Museum (USA).

 

 

 

Tutores do Laboratório de Cinema

Karim Aïnouz

Foto: Alan Sousa

Natural de Fortaleza e radicado em Berlim, é diretor de cinema e artista visual. Seu longa-metragem Praia do Futuro (2014) estreou mundialmente na Competição Oficial do 64˚ Festival de Berlim e seu primeiro longa-metragem, Madame Satã (2002), estreou na mostra Un Certain Regard do Festival de Cinema de Cannes. Seus longas seguintes, O Céu de Suely (2006) e Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (co-dirigido com Marcelo Gomes, 2009) estrearam no Festival de Veneza. Em 2008, dirigiu a série Alice para a HBO Latin America. Em 2011, O Abismo Prateado teve sua estreia mundial na Quinzena dos Realizadores em Cannes e recebeu o prêmio de Melhor Diretor no Festival do Rio. Seu mais recente documentário, Aeroporto Central (2018), teve sua estreia no Festival de Berlim, onde recebeu o Prêmio Anistia Internacional. Em 2018, dirigiu a livre adaptação do livro A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha, para os cinemas, com produção de Rodrigo Teixeira, da RT Features. Em 2019, A Vida Invisível ganhou o prêmio de melhor filme da Mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes e disputou a corrida por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Nina Kopko

Foto: Alan Sousa

É formada em Cinema pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atua nas áreas de direção, preparação de elenco, roteiro e montagem. Entre suas principais realizações, destacam-se: a direção assistente do longa premiado na Mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes 2019 A Vida Invisível (dir. Karim Aïnouz, 2019) e também de O Silêncio do Céu (Marco Dutra, 2016); a preparação de elenco do filme Dentes (Pedro Arantes e Júlio Taubkin, 2019); a montagem do documentário Operações de Garantia da Lei e da Ordem (Julia Murat e Miguel Ramos, 2017) e de Nós (Pedro Arantes, 2018); a assistência de direção e colaboração do roteiro de Guigo Offline (René Guerra, 2017) e a assistência de direção e pesquisa da série HQ – Edição Especial (Angelo Defanti, HBO, 2016). Foi também supervisora de desenvolvimento de projetos da produtora RT Features entre 2014 e 2015. No momento, trabalha no desenvolvimento de seus projetos pessoais de roteiro e direção.

Armando Praça

Foto: Alan Sousa

Cineasta e sociólogo, se destacou com a realização do média metragem A Mulher Biônica, selecionado para o Festival Internacional de Curtas-Metragens de Clermont-Ferrand e também exibido na Mostra Internacional de Cinema Latino Americano em Toulouse, e em outros 20 festivais. Desde 2000 atua como diretor, roteirista, pesquisador, assistente de direção, preparador e produtor de elenco. Foi roteirista da série Bruna Surfistinha, em fase de finalização, produzida pela TV Zero para o canal Fox. Trabalhou com importantes e diversos diretores brasileiros como Marcelo Gomes, Sérgio Rezende, Rosemberg Cariry, Alexandre Veras, Ivo Lopes Araújo, Glauber Filho, José Araújo e Petrus Cariry. Em 2017, dirigiu seu primeiro longa metragem, Greta, que entrou em circuito nacional em 2019 após passar por importantes festivais como o Festival de Cinema de Berlim.

 

 

 

Murilo Hauser

Murilo Hauser recebeu o título de Master of Fine Arts in Writing for Screen and Television na University of Southern California como bolsista da comissão Fulbright. Ele começou sua trajetória artística como violinista na Orquestra de Câmara Brasileira, tendo participado de turnês nacionais e internacionais. Alguns anos depois passou a integrar o núcleo criativo da Sutil Companhia de Teatro onde trabalhou por mais de dez anos enquanto escrevia, produzia e dirigia filmes independentes. Seus curtas “Silêncio e Sombras” e “Meu Medo” receberam mais de trinta prêmios em festivais ao redor do mundo. Tem ampla experiência em adaptações literárias, para os palcos e para as telas, tendo colaborado com os diretores Karim Ainouz, Hector Babenco, Walter Salles, Gabriel Mascaro e Lô Politi em projetos de longa-metragem. Em teatro, integrou a equipe de criação das montagens de “O Avarento”, com Paulo Autran, “Avenida Dropsie”, baseada na obra de Will Eisner, “A Educação Sentimental do Vampiro”, inspirada no universo de Dalton Trevisan, e “Não Sobre o Amor”, ganhadora do Prêmio Bravo!, na qual assina direção e texto ao lado de Felipe Hirsch. Ainda para os palcos, dirigiu com Hector Babenco “Hell”, adaptado do livro de Lolita Pille, e foi responsável pela tradução da peça “Atentados”, de Martin Crimp, dirigindo sua primeira encenação no Brasil, assim como pela tradução e direção da estreia nacional de “Ah, a Humanidade e outras boas intenções” de Will Eno. O longa “A Vida Invisível”, escrito por Murilo e dirigido por Karim Aïnouz, estreou no Festival de Cannes em 2019 onde recebeu o Grand Prix da mostra Un Certain Regard. Atualmente Murilo finaliza o roteiro do próximo filme de Walter Salles e prepara-se para produzir sua primeira incursão no formato serializado: uma série antológica original criada com Gregório Duvivier, Manuela Cantuária e Heitor Lorega para a HBO.

 

 

Pablo Arellano (consultor de roteiros)

Foto: Alan Sousa

Natural de Madrid e radicado em Fortaleza, é graduado em Comunicação Audiovisual pela Universidade Complutense de Madrid, especialista em roteiro de cinema pelo Instituto de Cinema de Madri e em Roteiro de Cinema e TV pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de Cuba. Já trabalhou em mais de trinta produções cinematográficas entre curtas e longas-metragens, sempre nas áreas de roteiro, direção e edição. Seus trabalhos foram premiados em festivais internacionais como Cannes, San Sebastián, Munich, Biarritz e Havana. Ministra oficinas de cinema em escolas e instituições como La Piscifactoría e La Casa de Cultura em Espanha, a escola Porto Iracema das Artes e a Vila das Artes, no Brasil, e na EICTV, em Cuba. É professor de cinema do Centro de Altos Estudios Universitarios da OEI e trabalha como curador no Festival Ibero Americano Cine Ceará desde 2015. Atualmente, trabalha como roteirista e consultor de roteiro em diversos projetos audiovisuais entre Brasil, Espanha, Cuba e República Dominicana.

 

Luciana Vieira (consultora de roteiros)

Foto: Alan Sousa

Natural de Fortaleza, é graduada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Ceará e é sócia-fundadora da Orlam Filmes. Entre os seus principais trabalhos estão a co-direção com Wislan Esmeraldo do telefilme de natal Guerra da Tapioca (Tv Verdes Mares / Tardo Filmes), a co-direção da série infanto-juvenil Lana e Carol (Tv Brasil / Deberton Entretenimento e Praia à Noite), a produção executiva da série Identidade (Tv Brasil / Tardo Filmes), a realização do média-metragem Porque era Ela (Pirinópolis Doc / Orla Filmes e Tardo Filmes), a co-direção do longa-metragem em episódios O Animal Sonhado (18º Mostra de Cinema de Tiradentes / Tardo Filmes), a co-roteirização e co-direção da série Meninas do Benfica (CinebrasilTV / Latitude Filmes) e o roteiro de longa-metragem Natan (Laboratório de Cinema do Porto Iracema das Artes/Curitiba Lab, SESC Novas Histórias/Brasil CineMundi / menção honrosa do Torino Film Lab).

 

Tutores do Laboratório de Dança

Inaê Moreira

Tutora do projeto “Lança de Cabocla”, de Tieta Macau, Juliana Rizzo e Wellington Gadelha

Inaê Moreira é formada em Dança pela Funceb e Licenciada em Dança pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. É também profissional de Circo pela Escuela de Artes Urbanas de Rosário/Argentina. Atualmente vem encontrando caminhos pra desaguar o seu trabalho a partir dos saberes Yorubás, criando performances e ativando espaços coletivos de pesquisa, através do que tem chamado de Dança Intuitiva, onde busca estabelecer uma relação entre movimento e ancestralidade. Atualmente vive na Bahia, onde trabalha como diretora e performer. Em sua trajetória colaborou com artistas em São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro, Cidade do México e Chicago.

 

Fauller

Tutor do projeto “Corpos/Danças (des) fronteirizades”, de Alysson Amâncio , Luiz Renato e Kelyenne Maia

Fauller, bailarino e coreógrafo, formado pelo Colégio de Dança do Ceará. É diretor e fundador da Cia. Dita, criada em 2003. Foi contratado pela Association Fin Novembre, em Paris, entre 2005 e 2007. Desde 2001, desenvolve trabalhos autorais de dança que se relacionam com outras linguagens, sozinho ou em colaboração com artistas de diferentes nacionalidades, como: Allan Buffard, Rachid Ouramdane, Gilles Jobin, Julie Nioche, Yann Marussich e Gary Stevens. Dentre seus trabalhos mais relevantes, estão: De-vir, Corpornô, Mulata, Fortaleza, L’après Midi d’un Fauller, Manga com Leite, Como Você se Sente Agora?

Destacam-se também suas participações em Mauvais Genre, de Alain Buffard, Cover, de Rachid Ouramdane, And, de Gary Stevens e Outro Tango, de Paulo Caldas. Em sua trajetória artística, Fauller, também tem incursionado pelo cinema, colaborando com diretores cearenses, como: Armando Praça (Greta), Rosemberg Cariry (Siri-Ará) e Allan Deberton (Pacarrete). Ao longo de quase duas décadas compõe trabalhos para a Cia. Dita e vem circulando por todo Brasil, África, América do Sul e Europa.

Neto Machado

Foto: Juliano Monteiro.

Tutor do projeto “EU SÓ TRABALHO COM REFERÊNCIA!”, de Thiago Torres, Vince Rodrigues e Janaína Bento.

Neto Machado é artista em conexão com as ideias de coreografia, memória e infância. Mestre pelo programa de pós-graduação em Artes Cênicas da UFBA e graduado em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes do PR, foi artista bolsista do Instituto Akademie Schloss Solitude – Alemanha (2013/14) e do projeto e.xe.r.ce do Centro Coreográfico de Montpellier – França (20008). Dentre seus trabalhos estão: Coreografia de Papel (Coleção de livros-coreográficos pra crianças); Biblioteca de Dança (instalação sobre histórias da dança); Desastro (peça participante do Palco Giratório do Sesc 2018); Kodak (Prêmio Cultura Inglesa Festival 2011); a série televisiva A Lei do Riso: Crimes Bizarros (indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019 como melhor série de ficção). Integrante da Dimenti (BA), Neto já apresentou em mais de 50 cidades brasileiras e 10 países, em locais como: Tate Modern (Inglaterra), MIT (EUA), Centre George Pompidou (França) e o Station One (Sérvia).

 

Silvia Miranda

Tutora do projeto “Soft-Fúria – O vogue e a expansão da cena Ballroom no estado do Ceará: Um olhar Afro-Brasileiro”, de Bruno Gomes, Dandara Lima e John 7 Avalanx

Silvia Miranda é fundadora do Coletivo Becha Cearense que é responsável pela grande maioria de Balls e aulas de Ballroom pela cidade de Fortaleza. Miranda trabalha como Chanter, Apresentadora e Professora no coletivo e é nacionalmente reconhecida como Pioneira Yagaga Kengaral e através da Ballroom, realiza trabalhos sociais para a pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade que fazem parte da Ballroom-CE.

 

 

 

Tutores do Laboratório de Música

Maria Beraldo

Foto: Daryan Dornelles

Tutora do projeto “Vacilant Investiga o Tempo”, de Yuri Costa, Clau Aniz e Tuan Fernandes.

Maria Beraldo é compositora, produtora, cantora, clarinetista e guitarrista. Em 2018 lançou o primeiro álbum solo CAVALA (selo RISCO), muito bem recebido pela crítica e público, e apresentou o espetáculo do disco nos principais teatros e festivais do Brasil e Portugal. Com esse trabalho foi indicada aos prêmios APCA, Multishow, Prêmio SIM SP e Woman’s Music Event, no qual foi premiada como melhor instrumentista. Em 2019 foi indicada ao Prêmio Shell de Teatro pela direção musical e arranjos (com Mariá Portugal) da montagem brasileira de Lázarus, de David Bowie e Enda Walsh, dirigida por Felipe Hirsch. Vem se apresentando no Brasil, Europa, Japão e América do Sul com a Quartabê, Arrigo Barnabé e Bolerinho. Maria assina os arranjos de sopros de faixas do CD “Deus é Mulher”de Elza Soares, do qual participa também como instrumentista. É mestre em Música desde 2013 e Bacharel em Música Popular desde 2009 pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

 

 

Kiko Dinucci

Foto: Aline Belfort

Tutor do projeto “Fortalezas: trajeto de um mundo virá”, da banda Viramundo, composta por Bruno Esteves, Victória Andrade e Marcello Santos

Kiko Dinucci é guarulhense, músico, compositor e produtor. Fundou os grupos Metá Metá e Passo Torto. Já colaborou em trabalhos de Elza Soares, Criolo, Tom Zé, Marcelo D2 e Jards Macalé. Seu disco mais recente se chama Rastilho (2020) está concorrendo a disco do ano no super júri do Prêmio Multishow.

 

 

 

KL Jay

Tutor do projeto “Do Dialeto ao Dia Lento”, de Big Leo, Catatau e Caio Ploc

Kleber Simões começou em 1987 realizando bailes em residências, juntamente com o atual companheiro nos Racionais, Edi Rock. Depois de ver um vídeo com a performance de um dos mais importantes DJs do cenário Hip Hop, o DJ Cash Money, se identificou e descobriu a arte dos toca-discos. Mas somente após ter presenciado os scratches e habilidades do DJ Easy Lee, do rapper Kool Moe Dee, num show no Club House, em Santo André,SP, teve a certeza: “Eu sou isso”. Com Edi Rock, Mano Brown e Ice Blue, fundou o Racionais MC’s em 1989, grupo que impactou a música brasileira nestes últimos 30 anos, especialmente por sua temática social, estreando com o disco Holocausto Urbano (gravadora Zimbabwe, 1990) e lançando álbuns como Sobrevivendo no Inferno (1997), clássico do rap nacional.

Com o rapper Xis criou a gravadora, produtora de eventos e confecção conhecida como 4P , por onde lançou seu álbum solo Na Batida volume 3 – Equilíbrio, a busca (2003). O segundo álbum solo, Fita Mixada – Rotação 33 (2008) teve participação de grandes nomes do rap nacional, como os próprios Racionais MC’s, MV Bill, SP Funk, G509-E, SNJ,De Leve, entre outros(as). Em 2018 lançou KL Jay na Batida – Vol II.

Produziu por 10 anos, juntamente com Xis, o mais importante campeonato de DJs do país – o Hip Hop DJ, que revelou nomes de peso como DJ CIA, King, Marco, Nuts, Tano, Pow , Hadji,Will, Erick Jay, RM, Ajamu,entre tantos. KL Jay também é sócio da gravadora Cosa Nostra, com os Racionais MCs, e possui seu selo individual, com o mesmo nome de seu álbum solo – Equilíbrio –, que já lançou os álbuns de Sistema Negro, Cagêbe e Relatos da Invasão. Foi apresentador do YO! MTV RAPS e discotecou de 1994 a 1996 na badalada Soweto, casa noturna que marcou a cultura Hip Hop em São Paulo. De 1999 a 2002 tocou juntamente com DJ Roger na festa “Clube do Rap” no Clube da Cidade de Diadema/SP e, atualmente se apresenta todas as quintas-feiras com os DJs Ajamu ,Marco e Will na festa “Sintonia”, projeto que acontece há 11 anos. KL Jay também se apresenta por todo o país, dividindo o tempo em shows com o Racionais, discotecagem em casas noturnas, produções musicais e oficinas de DJ.

 

 

Badsista

Tutora do projeto “AMARGA”, de Moon Kenzo, Jandê e Gegê

Produtora musical brasileira em ascensão pelo mundo. Em 2018, foi premiada como melhor produtora musical no WME Awards. É considerada pela imprensa internacional “their new favorite DJ”, por veículos como Crack Magazine, Fact, Fader Magazine, RedBull Music e por aí vai. Em 2019 realizou sets memoráveis pelo país e no exterior como os do Red Bull Music Festival (São Paulo) e no CTM Festival, realizado na Berghain/Panorama Bar em Berlim. Em suas turnês passou por França, Inglaterra, Dinamarca, Holanda, Alemanha, Suécia, Portugal, Espanha, México, Austrália.

É uma das idealizadoras da BANDIDA (coletivo que visa o protagonismo feminino, lgbti+ e dissidente na música eletrônica). Assinou a direção e a produção musical dos álbuns “Pajubá”, primeiro disco da cantora Linn da Quebrada, e “Corpo sem Juízo” de Jup do Bairro, álbum revelação de 2020, além de colaborar com produções e remixes para artistas como Mahmundi, Jaloo, Brisa Flow, Pitty, Elza Soares, Kelela, MC Taya e LYZZA.

Sua carreira individual tem potência para movimentar toda a cena, BADSISTA abre caminhos de forma consciente e incisiva a comunidade LGBTQ+ e periférica da cidade de São Paulo e do mundo. Por onde passa dissemina o fortalecimento e a possibilidade de permanência do protagonismo desses na música. Na vida dissemina confusão, caos, desconstrução e quebra do paradigma. Sua dica sempre será: “Vamos estudar, gatas, vamos estudar!”

 

 

 

Tutores do Laboratório de Teatro

 

Cibele Mateus

Foto: Isabela Mateus

Tutora do projeto “Comicidade e questões de gênero: corpos femininos e LGBTs na comicidade popular”, do Coletivo Yabás (com Hesse Santana, Demétrius Vieira, Liana Cavalcante e Taciana Santos) Tutora do projeto “Comicidade e questões de gênero: corpos femininos e LGBTs na comicidade popular”, do Coletivo Yabás (com Hesse Santana, Demétrius Vieira, Liana Cavalcante e Taciana Santos)
Brincante, educadora social, atriz e pedagoga. Formada em Pedagogia na Universidade Anhembi Morumbi- SP (2017) Curso de Extensão Universitária “O trabalho do ator/bailarino a partir das danças tradicionais brasileiras” – UNESP (2013/2014). Desenvolve seus trabalhos teatrais com ênfase na pesquisa de expressões tradicionais brasileiras e na arte de rua como poética para a criação cênica, desde 2005. É colaboradora do Grupo Manjarra (SP) desde 2011, onde inicia sua trajetória como Mateus (figura cômica da “cara preta”). Atualmente desenvolve pesquisa e criação cênica na linguagem da comicidade negra referenciada em expressões afrodiaspóricas, em especial o trio cômico (Mateus, Bastião e Catirina) do Cavalo Marinho Pernambucano, tendo como mestre Sebastião Pereira de Lima (Mestre Martelo). Desde 2016 participa de projetos, encontros e festivais de palhaces e circo, apresentando-se em cabarés, ministrando oficina e bate-papos relacionados a comicidade negra. Brincante, educadora social, atriz e pedagoga. Formada em Pedagogia na Universidade Anhembi Morumbi- SP (2017) Curso de Extensão Universitária “O trabalho do ator/bailarino a partir das danças tradicionais brasileiras” – UNESP (2013/2014). Desenvolve seus trabalhos teatrais com ênfase na pesquisa de expressões tradicionais brasileiras e na arte de rua como poética para a criação cênica, desde 2005. É colaboradora do Grupo Manjarra (SP) desde 2011, onde inicia sua trajetória como Mateus (figura cômica da “cara preta”). Atualmente desenvolve pesquisa e criação cênica na linguagem da comicidade negra referenciada em expressões afrodiaspóricas, em especial o trio cômico (Mateus, Bastião e Catirina) do Cavalo Marinho Pernambucano, tendo como mestre Sebastião Pereira de Lima (Mestre Martelo). Desde 2016 participa de projetos, encontros e festivais de palhaces e circo, apresentando-se em cabarés, ministrando oficina e bate-papos relacionados a comicidade negra.

 

Marcelo Soler

Foto: André D’Ugo

Tutor do projeto “Chorume: laboratório em teatro documentário”, da Cia Ortaet (com Cleilson Queiroz, Carla Morais, José Filho, Aldenir Martins, Betânia Lopes, Ronald Bezerra, Marcos Bandeira, Francielio Silva e Angélica Braga)

Diretor e pedagogo teatral, possui doutorado e mestrado em artes cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) – onde realizou ambas pesquisas em torno do campo do Teatro Documentário – Graduado em Artes Cênicas _ ECA/USP (foi laureado por excelência acadêmica na instituição) e em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero. É professor universitário no Departamento de Artes Cênicas (ECA/USP) na área da pedagogia Teatral, na Faculdade Cásper Líbero e na Faculdade Paulista de Artes (FPA) na qual além de responsável pelas disciplinas Direção Teatral I e II coordena o curso de Graduação de Licenciatura em Teatro na FPA. Integrou o Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatral (INERTE) coordenado pelo Prof. Dr. Flávio Desgranges. Atuou como analista pedagógico do Usina Teatral Sesc Pernambuco- Recife (agosto de 2017). Membro fundador e diretor da Cia. Teatro Documentário. Dirigiu e escreveu as seguintes encenações: “Terra de Deitados – documentário cênico sobre a vida e a morte na grande cidade” (Contemplado pela Vigésima Quinta edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Cemitério da Vila Mariana, 2016), “Terrenos” (Contemplado pela Vigésima Terceira edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Cemitério da Vila Mariana – 2016; Circuito Tusp 2016 e Proac/SP 2015) “Esse Vasto Terço de Nosso Belo Reino – documentário cênico sobre uma rua paulistana” (Contemplado pela Décima Nona edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Rua Maria José no bairro da Bela Vista, 2013/2014), “Pretérito Imperfeito – documentário cênico” (Contemplado pela Décima Sexta edição da Lei de Fomento para a Cidade de São Paulo – Casa do Teatro Documentário – 2010/2011/2012); “Con- sumindo 68 – teatro documentário” (Mostra Rebeldes e Utópicos/SESC Consolação, Espaço Parlapatões – 2008); “Onishi não pode dançar” (Casa da D. Yayá/CPC-USP – 2008); “De como Frank Sinatra me emociona ou O açougue” (Sala Crisantempo e Espaço Pulsarte – 2007); “Cor de rosa ou Por que é preciso estourar bexigas?” (Teatro Irene Ravache e Teatro Júlia Bergman – 2006/2007). Com “Onishi não pode dançar”, a convite de Yoshito Ohno, apresentou a encenação no Japão no Kazuo Ohno Dance Studio, com o apoio do Ministério da Cultura. Com “Consumindo 68 – teatro documentário” fora considerado “um dos quatro grupos jovens” da cidade de São Paulo pela Revista da Folha (Domingo, 31 de agosto de 2008) como “dignos de aplausos”. Com “Terra de Deitados – documentário cênico sobre a vida e a morte na grande cidade” recebeu o prêmio Colar Guilherme de Almeida da Câmara Municipal (dezembro de 2016). Lançou pela Editora Garçoni com o apoio da Secretaria Estadual da Cultura do Estado do Paraná “Quanto Vale um Cineasta Brasileiro?”, livro/documentário sobre a vida e obra do cineasta Sérgio Bianchi e publicou pela Editora HUCITEC o livro “Teatro Documentário: a Pedagogia da Não Ficção”. Entre os artigos publicados destacam-se: “A Desconstrução de Estereótipos” e “Preconceitos em Sala de Aula a partir da prática Teatral” (Educere ET Educare/UNIOESTE), “O Espectador do Teatro de Não Ficção” (Sala Preta/ECA/USP) e “Encenação: Espaço Possível para a Aprendizagem do Espectador” (Revista Trama Interdisciplinar/ Universidade Mackenzie).

 

 

Laís Machado

Foto: Jéssica Marques

Tutora do projeto “Afrografias da corpa-jabuti: memória e tempo de uma diáspora entre Quixadá e Fortaleza”, da Coletiva Negrada (com Pedra Silva, Amandyra e Viúva Negra)

Laís Machado, artista do corpo transdisciplinar, alárínjó, negra e feminista, é natural de Salvador-BA, Brasil, onde vive e trabalha. Desenvolve projetos autorais nas artes cênicas, performance-arte, instalação, fotografia e audiovisual. Explorando os limites do corpo atlântico, investiga o transe e fluxo como meio de produção de presenças. Em 2017 fundou com o artista Diego Araúja, a Plataforma ÀRÀKÁ, que tem estabelecido conexões entre artistas experimentais negros diaspóricos e africanos. E em 2018 Idealizou e coordenou o Fórum Obìnrín – Mulheres Negras, Arte Contemporânea e América Latina.

Criadora e intérprete da peça-ebó Obsessiva Dantesca (2016-2019), participa do cenário profissional das artes cênicas em Salvador desde 2011, tendo participado de festivais nacionais e internacionais. Dentre eles o Festival Internacional das Artes Cênicas da Bahia (FIAC – BA), Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MIT-SP), Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte (FIT-BH) e o ¡Adelante! (GER). Com trabalhos em vídeo, instalação e performance, participou de três exposições coletivas – Festival Digital Latitudes (2020/Berlim-GER), Mostra Magia Negra (2019/Salvador-BRA) e o Valongo – Festival internacional da Imagem (2018/Santos- BRA). E foi convidada a participar de residências artísticas na Savvy Contemporary Arte (Berlim/GER – 2020), na Summershool Angust/Medo no Weltkunstzimer ( Düsseldorf /GER – 2019), Atlantic Center for the Arts com o mestre Isaac Julien (UK) ( New Smyrna / USA – 2018) e no primeiro programa de residência artística do Valongo – Festival Internacional de Imagem ( Santos / BRA – 2018).

 

 

Héctor Briones V

Tutor do projeto “Pagode Russo”, do Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis (com Paula Yemanjá, Beto Menêis, Alysson Lemos, Caleb Domingoz, Daniel Rocha, Junior Barreira e Magno Carvalho)

Professor adjunto do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará (ICA-UFC) Curso de Teatro-Licenciatura; Mestrado em Artes; ProfArtes. Atualmente coordena o Mestrado Profissional em Artes (PROFARTES do ICA-UFC). Sua investigação acadêmica-artística se debruça nos processos da arte teatral, da atuação e da encenação, com ênfase na espacialidade cênica, nos seus alcances corpóreos e imagéticos como força poético-política.

Lab. de Artes Visuais

  • 051/Grande Circular
  • Isolamento Compulsório
  • Novas Abordagens Perceptivas do Real
  • Sonho causado pelo voo de uma abelha ao redor de uma romã, um segundo antes de acordar

Lab. de Audiovisual

  • Ocre
  • Estrada Aberta
  • Tempo de matar cachorro
  • Telma
  • Perdido
  • 7 CAIXAS

Lab. de Dança

  • 233 A, 720 Khalos
  • Afrontamento
  • Afrontamento
  • Corpos Embarcados

Lab. de Música

  • Sila Crvs A.O.A
  • Iracema Som Sistema
  • Ode ao Mar Atlântico
  • Orquestra Popular do Nordeste

Lab. de Teatro

  • Caldeirão de água no deserto – realidades e utopias?.
  • DESPEJADAS
  • Nossos Mortos
  • O retorno a Juberlano