Afrografias da Corpa-Jabuti

Coletiva NEGRADA

 

 

AFROGRAFIAS DA CORPA-JABUTI é a pesquisa de um espetáculo/performance instalativa com base na fragmentação da memória e na (auto)biografia, que busca por meio das ferramentas da oralidade grafar no espaço-temporal da cena, as estórias ancestrais de famílias negres e indígenas que fizeram o êxodo de Quixadá, Humari, Meruoca e São Paulo à Fortaleza. Partindo da poética nômade, a pesquisa se estabelece na encruza dos conceitos AFROGRAFIA DA MEMÓRIA, CORPO LIMIAR E ENCRUZILHADA e TEATRO HIP-HOP, com a investigação da Cyber Ogã, Atuante MC e a Atuação Macumbeira.

 

Amandyra é atuante e performer, graduada em Teatro pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente sua pesquisa é voltada à memória na construção de dramaturgia nas múltiplas linguagens. Buscando formas de materializar na técnica do lambe-lambe e outras performatividades, as experiências de seu corpo-território-preta-mulher. Na coletiva NEGRADA, investiga as narrativas híbridas e expandidas da afro-natividade.

Viúva Negra, 25, é atriz, produtora, social media e DJ. Atua como atriz na Coletiva NEGRADA (Nativos Encantados Gerando Rastros Artísticos De Ancestralidade e Aquilombamento), produtora e DJ da Festa CRioula (Coletiva Preta e LGBTQ que usa a música favelada como gancho político y ancestral) e DJ da Festa Suor Preto. Atualmente estuda música africana e o funk como ênfase de ressaltar a ancestralidade e o futuro, entre os dois gêneros musicais, usando-os como norte de seu trabalho.

Pedra Silva, macumbeira, artista multilingue, arte-aducadore e pesquisadore das encruzilhadas. Transita entre as artes corp-orais e as artes (áudio)visuais. Graduande do curso de Lic. em Teatro do Instituto Federal do Ceará, co-fundadore da Coletiva NEGRADA, integrante do grupo Afrografias – grupo de estudos africanidades brasileiras, núcleo do projeto de extensão Meio Fio de ação e pesquisa (IFCE).

Laís Machado – Tutora
Laís Machado, artista do corpo transdisciplinar, alárínjó, negra e feminista, é natural de Salvador-BA, Brasil, onde vive e trabalha. Desenvolve projetos autorais nas artes cênicas, performance-arte, instalação, fotografia e audiovisual. Explorando os limites do corpo atlântico, investiga o transe e fluxo como meio de produção de presenças. Em 2017 fundou com o artista Diego Araúja, a Plataforma ÀRÀKÁ, que tem estabelecido conexões entre artistas experimentais negros diaspóricos e africanos. E em 2018 Idealizou e coordenou o Fórum Obìnrín – Mulheres Negras, Arte Contemporânea e América Latina. Criadora e intérprete da peça-ebó Obsessiva Dantesca (2016-2019), participa do cenário profissional das artes cênicas em Salvador desde 2011, tendo participado de festivais nacionais e internacionais. Dentre eles o Festival Internacional das Artes Cênicas da Bahia (FIAC – BA), Mostra Internacional de Teatro de São Paulo (MIT-SP), Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte (FIT-BH) e o ¡Adelante! (GER). Com trabalhos em vídeo, instalação e performance, participou de três exposições coletivas – Festival Digital Latitudes (2020/Berlim-GER), Mostra Magia Negra (2019/Salvador-BRA) e o Valongo – Festival internacional da Imagem (2018/Santos- BRA). E foi convidada a participar de residências artísticas na Savvy Contemporary Arte (Berlim/GER – 2020), na Summershool Angust/Medo no Weltkunstzimer ( Düsseldorf /GER – 2019), Atlantic Center for the Arts com o mestre Isaac Julien (UK) ( New Smyrna / USA – 2018) e no primeiro programa de residência artística do Valongo – Festival Internacional de Imagem ( Santos / BRA – 2018).

 

Lab. de Artes Visuais

  • 051/Grande Circular
  • Isolamento Compulsório
  • Novas Abordagens Perceptivas do Real
  • Sonho causado pelo voo de uma abelha ao redor de uma romã, um segundo antes de acordar

Lab. de Audiovisual

  • Ocre
  • Estrada Aberta
  • Tempo de matar cachorro
  • Telma
  • Perdido
  • 7 CAIXAS

Lab. de Dança

  • 233 A, 720 Khalos
  • Afrontamento
  • Afrontamento
  • Corpos Embarcados

Lab. de Música

  • Sila Crvs A.O.A
  • Iracema Som Sistema
  • Ode ao Mar Atlântico
  • Orquestra Popular do Nordeste

Lab. de Teatro

  • Caldeirão de água no deserto – realidades e utopias?.
  • DESPEJADAS
  • Nossos Mortos
  • O retorno a Juberlano