O BARCO E O RIO (Amazonas)

As irmãs Vera (28) e Josi (23) cuidam sozinhas de uma embarcação simples em Manaus. Enquanto Vera é evangélica e metódica, Josi gosta de beber com as amigas e viver sua sexualidade livremente. Elas discordam sobre como lidar com o barco e enfrentam dificuldades para mantê-lo. Vera inicia um relacionamento com o pastor da igreja local, mas à noite, observa com curiosidade a movimentação dos bares do porto. Josi fica cada vez menos interessada em cuidar do barco e reprova as interferências do pastor, sobretudo a ideia dele de transformar o barco em uma embarcação evangelizadora. Ela decide, então, ir embora para Fortaleza. Vera sente o peso da ausência da irmã e se incomoda cada vez mais com o pastor, enquanto Josi passa a viver uma vida desregrada na nova cidade.

 

Roteirita

Bernardo Ale Abinader –

Formou-se no curso de Tecnologia de Produção Audiovisual da Universidade Estadual do Amazonas (UEA). É diretor e roteirista de cinema da produtora Fita Crepe Filmes e Artes Cênicas, em Manaus. No audiovisual desde 2014, dirigiu e roteirizou os curtas-metragens “Os Monstros” (2015), “Amém” (2016), “A Goteira” (2019) e “O Barco e o Rio” (2020), tendo este último estreado no Festival de Gramado onde venceu 5 kikitos, incluindo o de melhor curta nacional e melhor diretor. Atualmente desenvolve o projeto de seu primeiro longa-metragem, baseado no curta “O Barco e o Rio“.

 

 

Tutores(as)

Karim Aïnouz

Natural de Fortaleza e radicado em Berlim, é diretor de cinema e artista visual. Seu longa-metragem Praia do Futuro (2014) estreou mundialmente na Competição Oficial do 64˚ Festival de Berlim e seu primeiro longa-metragem, Madame Satã (2002), estreou na mostra Un Certain Regard do Festival de Cinema de Cannes. Seus longas seguintes, O Céu de Suely (2006) e Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (co-dirigido com Marcelo Gomes, 2009) estrearam no Festival de Veneza. Em 2008, dirigiu a série Alice para a HBO Latin America. Em 2011, O Abismo Prateado teve sua estreia mundial na Quinzena dos Realizadores em Cannes e recebeu o prêmio de Melhor Diretor no Festival do Rio. Seu mais recente documentário, Aeroporto Central (2018), teve sua estreia no Festival de Berlim, onde recebeu o Prêmio Anistia Internacional. Em 2018, dirigiu a livre adaptação do livro A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha, para os cinemas, com produção de Rodrigo Teixeira, da RT Features. Em 2019, A Vida Invisível ganhou o prêmio de melhor filme da Mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes e disputou a corrida por uma indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

 

Nina Kopko

É formada em Cinema pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atua nas áreas de direção, preparação de elenco, roteiro e montagem. Entre suas principais realizações, destacam-se: a direção assistente do longa premiado na Mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes 2019 A Vida Invisível (dir. Karim Aïnouz, 2019) e também de O Silêncio do Céu (Marco Dutra, 2016); a preparação de elenco do filme Dentes (Pedro Arantes e Júlio Taubkin, 2019); a montagem do documentário Operações de Garantia da Lei e da Ordem (Julia Murat e Miguel Ramos, 2017) e de Nós (Pedro Arantes, 2018); a assistência de direção e colaboração do roteiro de Guigo Offline (René Guerra, 2017) e a assistência de direção e pesquisa da série HQ – Edição Especial (Angelo Defanti, HBO, 2016). Foi também supervisora de desenvolvimento de projetos da produtora RT Features entre 2014 e 2015. No momento, trabalha no desenvolvimento de seus projetos pessoais de roteiro e direção.

 

Armando Praça

Cineasta e sociólogo, se destacou com a realização do média metragem A Mulher Biônica, selecionado para o Festival Internacional de Curtas-Metragens de Clermont-Ferrand e também exibido na Mostra Internacional de Cinema Latino Americano em Toulouse, e em outros 20 festivais. Desde 2000 atua como diretor, roteirista, pesquisador, assistente de direção, preparador e produtor de elenco. Foi roteirista da série Bruna Surfistinha, em fase de finalização, produzida pela TV Zero para o canal Fox. Trabalhou com importantes e diversos diretores brasileiros como Marcelo Gomes, Sérgio Rezende, Rosemberg Cariry, Alexandre Veras, Ivo Lopes Araújo, Glauber Filho, José Araújo e Petrus Cariry. Em 2017, dirigiu seu primeiro longa metragem, Greta, que entrou em circuito nacional em 2019 após passar por importantes festivais como o Festival de Cinema de Berlim.

 

Murilo Hauser

Murilo Hauser recebeu o título de Master of Fine Arts in Writing for Screen and Television na University of Southern California como bolsista da comissão Fulbright. Ele começou sua trajetória artística como violinista na Orquestra de Câmara Brasileira, tendo participado de turnês nacionais e internacionais. Alguns anos depois passou a integrar o núcleo criativo da Sutil Companhia de Teatro onde trabalhou por mais de dez anos enquanto escrevia, produzia e dirigia filmes independentes. Seus curtas “Silêncio e Sombras” e “Meu Medo” receberam mais de trinta prêmios em festivais ao redor do mundo. Tem ampla experiência em adaptações literárias, para os palcos e para as telas, tendo colaborado com os diretores Karim Ainouz, Hector Babenco, Walter Salles, Gabriel Mascaro e Lô Politi em projetos de longa-metragem. Em teatro, integrou a equipe de criação das montagens de “O Avarento”, com Paulo Autran, “Avenida Dropsie”, baseada na obra de Will Eisner, “A Educação Sentimental do Vampiro”, inspirada no universo de Dalton Trevisan, e “Não Sobre o Amor”, ganhadora do Prêmio Bravo!, na qual assina direção e texto ao lado de Felipe Hirsch. Ainda para os palcos, dirigiu com Hector Babenco “Hell”, adaptado do livro de Lolita Pille, e foi responsável pela tradução da peça “Atentados”, de Martin Crimp, dirigindo sua primeira encenação no Brasil, assim como pela tradução e direção da estreia nacional de “Ah, a Humanidade e outras boas intenções” de Will Eno. O longa “A Vida Invisível”, escrito por Murilo e dirigido por Karim Aïnouz, estreou no Festival de Cannes em 2019 onde recebeu o Grand Prix da mostra Un Certain Regard. Atualmente Murilo finaliza o roteiro do próximo filme de Walter Salles e prepara-se para produzir sua primeira incursão no formato serializado: uma série antológica original criada com Gregório Duvivier, Manuela Cantuária e Heitor Lorega para a HBO.

 

Consultora de roteiros

Pablo Arellano

Natural de Madrid e radicado em Fortaleza, é graduado em Comunicação Audiovisual pela Universidade Complutense de Madrid, especialista em roteiro de cinema pelo Instituto de Cinema de Madri e em Roteiro de Cinema e TV pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de Cuba. Já trabalhou em mais de trinta produções cinematográficas entre curtas e longas-metragens, sempre nas áreas de roteiro, direção e edição. Seus trabalhos foram premiados em festivais internacionais como Cannes, San Sebastián, Munich, Biarritz e Havana. Ministra oficinas de cinema em escolas e instituições como La Piscifactoría e La Casa de Cultura em Espanha, a escola Porto Iracema das Artes e a Vila das Artes, no Brasil, e na EICTV, em Cuba. É professor de cinema do Centro de Altos Estudios Universitarios da OEI e trabalha como curador no Festival Ibero Americano Cine Ceará desde 2015. Atualmente, trabalha como roteirista e consultor de roteiro em diversos projetos audiovisuais entre Brasil, Espanha, Cuba e República Dominicana.

 

Luciana Vieira

Natural de Fortaleza, é graduada em Cinema e Audiovisual pela Universidade Federal do Ceará e é sócia-fundadora da Orlam Filmes. Entre os seus principais trabalhos estão a co-direção com Wislan Esmeraldo do telefilme de natal Guerra da Tapioca (Tv Verdes Mares / Tardo Filmes), a co-direção da série infanto-juvenil Lana e Carol (Tv Brasil / Deberton Entretenimento e Praia à Noite), a produção executiva da série Identidade (Tv Brasil / Tardo Filmes), a realização do média-metragem Porque era Ela (Pirinópolis Doc / Orla Filmes e Tardo Filmes), a co-direção do longa-metragem em episódios O Animal Sonhado (18º Mostra de Cinema de Tiradentes / Tardo Filmes), a co-roteirização e co-direção da série Meninas do Benfica (CinebrasilTV / Latitude Filmes) e o roteiro de longa-metragem Natan (Laboratório de Cinema do Porto Iracema das Artes/Curitiba Lab, SESC Novas Histórias/Brasil CineMundi / menção honrosa do Torino Film Lab).

Lab. de Artes Visuais

  • 051/Grande Circular
  • Isolamento Compulsório
  • Novas Abordagens Perceptivas do Real
  • Sonho causado pelo voo de uma abelha ao redor de uma romã, um segundo antes de acordar

Lab. de Audiovisual

  • Ocre
  • Estrada Aberta
  • Tempo de matar cachorro
  • Telma
  • Perdido
  • 7 CAIXAS

Lab. de Dança

  • 233 A, 720 Khalos
  • Afrontamento
  • Afrontamento
  • Corpos Embarcados

Lab. de Música

  • Sila Crvs A.O.A
  • Iracema Som Sistema
  • Ode ao Mar Atlântico
  • Orquestra Popular do Nordeste

Lab. de Teatro

  • Caldeirão de água no deserto – realidades e utopias?.
  • DESPEJADAS
  • Nossos Mortos
  • O retorno a Juberlano